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Soldagem em Alumínio: Desafios e Soluções

Soldar alumínio exige habilidades apuradas e o equipamento certo faz toda a diferença. Vamos explorar os principais desafios desse material e como as tecnologias atuais ajudam a superá-los, com base nos tipos de máquinas mais utilizadas e discutidas em referências do setor.


Os desafios típicos da soldagem em alumínio


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·         Alta condutividade térmica: o alumínio dissipa calor com facilidade, exigindo mais energia para manter a fusão, especialmente em chapas espessas.

·         Camada de óxido resistente: essa camada superficial dificulta a penetração do arco e compromete a aderência, exigindo limpeza eficaz antes da soldagem.

·         Contaminações: presença de óleo, umidade e sujeira pode causar porosidade e falhas, impactando a qualidade do cordão.

·         Distorções térmicas: o alumínio é propenso a deformações, devido ao seu coeficiente de dilatação elevado.

Como as máquinas modernas ajudam a vencer esses obstáculos

Soldagem TIG com controle avançado (AC/DC e alta frequência)

Máquinas portáteis com tecnologia inversora digital, que oferecem uma onda AC controlada, ajustando equilíbrio, frequência e ignição com alta frequência (HF) ou arco por levantamento (Lift Arc) garantem maior precisão na soldagem de alumínio. Essas funções favorecem a limpeza do óxido e a estabilidade do arco, resultando em cordões com acabamento superior e menos defeitos.

Processamento sinérgico e pulso controlado

Equipamentos com sistemas sinérgicos gerenciam automaticamente os pulsos de corrente conforme os parâmetros selecionados, facilitando o controle em operações complexas ou automatizadas e garantindo uniformidade no cordão de solda.

Versatilidade em processos (MMA, TIG, MIG/MAG)

Máquinas que combinam diversas tecnologias como eletrodo revestido (MMA/SMAW), TIG AC/DC, alta frequência (HF) e TIG pulsado oferecem flexibilidade para diferentes aplicações, inclusive em alumínio sensível ao calor. São ideais para soldagem manual e automatizada, com ajustes finos como pré-gás, pós-gás, corrente inicial/final e ciclos de pulso.

Boas práticas na soldagem de alumínio com essas tecnologias

Etapa

Recomendações efetuadas com base nas máquinas e técnicas

Preparação da junta

Limpeza mecânica (escova inox) e remover óxido com fluxo ou solvente adequado.

Ajuste do processo

Use os modos de onda AC e controle HF/Lift Arc para limpar oxidação durante o soldar.

Parâmetros de pulso

Em TIG pulsado, defina corrente de base e frequência para controle térmico e estética.

Suporte dinâmico

Aproveite os sistemas sinérgicos ou programáveis para ajustar em tempo real, mantendo estabilidade.

Fluxo de gás

Escolha um gás de proteção inerte adequado (ex: argônio puro) para evitar oxidação da poça.

Controle térmico

Evite superaquecimento com ciclos curtos ou deslocamento contínuo da tocha para reduzir distorções.

Aplicações ideais para soldagem em alumínio


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·         Componentes de alta exigência térmica ou corrosiva, como tanques e estruturas externas.

·         Tubulações e sistemas sanitários — onde acabamento e higienização são cruciais.

·         Mobiliário e estruturas leves — beneficiam-se do acabamento estético proporcionado pelo TIG.

·         Peças que exigem precisão dimensional, como conexões em sistemas de refrigeração ou aeronáutica.


Fontes:



https://www.soldafacil.com.br/blogs/novidades/quais-sao-os-principais-desafios-na-soldagem-de-aluminio?





 
 
 

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